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A confiabilidade na performance operacional da cadeia de suprimentos

Todos concordam que a cadeia de suprimentos deve entregar a performance operacional exigida pelos seus clientes, contudo somente a cobrança do desempenho não será o suficiente para manter esta cadeia robusta e resiliente. É preciso ter em mente que a performance operacional, que reflete a voz do cliente, é sustentada pela eficácia operacional, que reflete a voz do processo no fornecedor.

Até aqui tudo parece fazer sentido não é mesmo? Más ao contrário da performance operacional, onde os clientes possuem um robusto critério de métricas de desempenho, a eficácia operacional da cadeia de suprimentos não é assim tão visível.

Sem desmerecer outras metodologias e sistemas de gestão de manufatura, tenho a convicção que a eficácia operacional está sustentada em dois pilares fundamentais:

O chamado QES (Qualilty  Execution System), foi alavancado pelas certificações de terceira parte aos requisitos da ISO 9000, exigidas principalmente por clientes da indústria automotiva.

Estas certificações estabeleceram padrões para uma gestão do sistema de qualidade das empresas, sendo revistas face aos novos requisitos de produção e desenvolvimento de produtos.  

De uma certa forma o QES já é um pilar monitorado por clientes e fornecedores através das próprias certificações de terceira parte, como também, em auditorias especificas.

Já no outro pilar, o MES (Manufacturing Execution System) não temos a mesma visibilidade quanto aos padrões de gestão dos meios e recursos de produção nos fornecedores.

Dentre as várias ferramentas utilizadas no MES, sem medo de errar posso afirmar que a digitalização da metodologia do OEE, sigla em inglês que significa Eficácia Global dos Equipamentos, é uma poderosa aliada na gestão dos meios e recursos de produção.

Com a metodologia do OEE é possível detectar as 3 maiores ineficiências da produção, ou seja, disponibilidade, performance e qualidade, e o mais importante é que todas ações no combate as ineficiências geram resultados tangíveis, contribuindo para a eficácia operacional da empresa.

Empresas que monitoram o OEE de forma digital e integrada demonstram maior capacidade na gestão dos meios e recursos de produção, atuando de forma proativa e aumentando seu grau de confiabilidade perante ao cliente.

Do lado dos clientes, o fomento a implementação da metodologia OEE digital proporcionará um padrão de gestão da execução do sistema de manufatura de seus fornecedores, reduzindo consideravelmente os riscos operacionais.  A solução de monitoramento de produção da Vedois, oferece isso com excelência. 

Bem, finalizando vamos a nossa reflexão:

A confiabilidade na performance operacional vem da capacidade de gestão e execução dos sistemas de manufatura e qualidade.

 

Marcos E. Nava

Texto escrito por nossos parceiros da BNB Dynamic Insights.