fbpx
como aplicar curva PF

Como aplicar a curva PF na manutenção das máquinas de sua indústria

A curva PF influencia diretamente a vida útil dos equipamentos industriais. Mas como aplicar a curva PF na manutenção das máquinas de sua indústria?

 

Antes de responder a essa pergunta, é importante definirmos o que é a curva PF. A curva PF (potential failuer) é uma ferramenta que analisa essencialmente pontos de falha e padrões RCM (Reliability Centered Maintenance).

Quando o gestor tem o conhecimento dessa curva, ele passa a ter noção da vida útil e dos pontos que podem acontecer as falhas de cada equipamento. Com isso, ele será capaz de estruturar o gerenciamento da manutenção. 

É claro que as máquinas não foram construídas para durar eternamente, mas elas podem ter uma vida útil maior se o gestor entender a curva PF. Quase 12% das falhas nos equipamentos são por conta de envelhecimento. Caso haja uma boa gestão de manutenção focada em confiabilidade, 88% das máquinas vão funcionar por um longo período. 

 

Como funciona a curva PF

A curva PF é um gráfico em plano cartesiano simples que conflita o tempo de funcionamento de uma máquina e sua performance. O principal objetivo é identificar o intervalo PF, qual é o tempo a falha funcional e a falha potencial. 

 

Leia também: Curva PF de manutenção, como aplicar de forma automática?

 

A falha funcional é o ponto onde o equipamento não desempenha seu trabalho em sua totalidade ou está quebrado. A falha potencial é ponto quando a falha nasce em determinado ativo, é o estágio inicial da falha. Pode ser uma elevação de temperatura, aumento de vibração, um vazamento pequeno, etc. Essa falha não interrompe o funcionamento da máquina, mas reduz a capacidade de performance a cada período de tempo. 

A curva PF apresenta que o desempenho de determinado ativo declina ao longo do tempo. Esse declínio leva a falha funcional, entre outras palavras, o equipamento perde a função para a qual era destinado.

 

Como aplicar a curva PF

A curva PF deve aplicada para identificar as falhas potenciais, eliminando a possibilidade de uma falha funcional. 

Por exemplo, é possível aplicar técnicas de manutenção preditiva para identificar falhas potenciais como:

  • Detecção por análise de vibrações;
  • Detecção por ultrassom;
  • Ruído audível;
  • Detecção por análise de óleo;
  • Rolamentos frouxos;
  • Altas temperaturas;
  • Danos auxiliares.

A curva PF é fundamental para agendar automaticamente a manutenção industrial para que ela ocorra no momento exato, ou seja, o mais próximo da falha potencial e o mais distante da falha funcional.